O Espaço Europeu de Investigação pretende ser uma área unificada para a investigação, promovendo a circulação de investigadores, de conhecimento científico e de tecnologia dentro da União Europeia.
Para fomentar o seu desenvolvimento, foram identificadas seis prioridades para as políticas públicas europeias: sistemas nacionais de investigação mais eficazes; cooperação e competição transnacional, incluindo coordenação de infraestruturas de investigação; um mercado de trabalho aberto para investigadores; igualdade de género e questões de género em investigação; acesso e inovação abertos, incluindo transferência de conhecimento; e cooperação internacional.
Para acompanhar esta evolução foi criado o Comité para o Espaço Europeu de Investigação e Inovação (do inglês, ERAC), um órgão de aconselhamento ao Conselho, à Comissão e aos Estados-Membros sobre o Espaço Europeu de Investigação, as suas prioridades e a sua governança. O ERAC possui duas configurações específicas, três grupos de trabalho permanentes, e articula-se também com o Fórum Estratégico Europeu para as Infraestruturas de Investigação (do inglês, ESFRI), constituído antes do ERAC, mas posteriormente inserido na estrutura de governança do Espaço Europeu de Investigação.
O GPC aconselha a Comissão Europeia e o Conselho sobre a promoção da cooperação e o alinhamento de estratégias em I&D entre Estados-Membros, com o objetivo de superar os desafios societais europeus, originando o conceito de Programação Conjunta.
Delegados Nacionais:
Madalena Pereira (Fundação para a Ciência e a Tecnologia)
O SFIC recolhe e sistematiza informação sobre as iniciativas de cooperação internacional dos vários Estados-Membros, e analisa as características e as capacidades dos sistemas científicos e tecnológicos de países terceiros, com vista a aconselhar a Comissão Europeia e o Conselho no estabelecimento de novas colaborações internacionais.
Delegados Nacionais:
Maria João Maia (Fundação para a Ciência e a Tecnologia)
Ana Quartin (Fundação para a Ciência e a Tecnologia)
O OSI fornece aconselhamento prospetivo na conceção e implementação de políticas e iniciativas relacionadas com a Ciência e a Inovação Aberta, promovendo ao acesso e a circulação do conhecimento científico, e a sua utilização para investigação e inovação, sendo os temas em discussão primordialmente abordados do ponto de vista dos utilizadores finais, sejam investigadores, instituições dedicadas à investigação ou educação, empresas, cidadãos ou a sociedade em geral.
Delegados Nacionais:
António Bob Santos (Agência Nacional de Inovação)
O GRI tem como objetivo específico de identificar e promover a aprendizagem mútua sobre políticas e estratégias de promoção de igualdade de género na I&I, e ainda apoiar a recolha de dados desagregados por género para relatórios europeus, aconselhando e apoiando assim o trabalho da Comissão Europeia e do Conselho nesta área.
Delegados Nacionais:
Sofia Morgado (Faculdade de Arquitetura, Universidade de Lisboa)
Maria João Sequeira (Fundação para a Ciência e a Tecnologia)
O trabalho do HRM tem o intuito de apoiar a implementação das políticas ligadas às carreiras de investigação e à mobilidade de cientistas na União Europeia, estando na origem de iniciativas como o Código de Conduta Europeu para o Recrutamento de Investigadores e o portal EURAXESS.
Delegados Nacionais:
Rui Munhá (Fundação para a Ciência e a Tecnologia)
Gonçalo Zagalo (Fundação para a Ciência e a Tecnologia)
O ESFRI é um fórum onde os Estados-Membros, a Comissão Europeia e os Países Associados estabelecem estratégicas de coordenação das infraestruturas de investigação europeias. O ESFRI é responsável pela criação, atualização e monitorização do Roteiro ESFRI, onde são identificadas infraestruturas de investigação de interesse europeu nas diversas áreas científicas, criando assim uma orientação clara para as políticas públicas de financiamento a estas infraestruturas. Para saber mais visite aqui a página da FCT dedicada ao ESFRI.
Delegados Nacionais:
Marta Abrantes (Fundação para a Ciência e a Tecnologia)