Os concursos anuais de Projetos de Computação Avançada da FCT procuram aumentar a competitividade nacional e internacional da ciência e tecnologia, bem como contribuir para a inovação e transferência de conhecimento, assim como para a realização das aspirações globais definidas na Agenda 2030: Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Neste contexto, assume particular relevância a promoção e o reforço de competências das instituições científicas e tecnológicas através da participação das suas equipas em projetos de computação avançada.
O concurso de Projetos em Computação Avançada em todas as áreas científicas tem uma periodicidade anual. A avaliação das propostas é feita por dois painéis independentes: a adequação técnica é avaliada por elementos que administram os recursos computacionais solicitados e o mérito científico é avaliado por painéis de peritos, predominantemente afiliados a instituições estrangeiras, experientes e de reconhecido mérito e idoneidade, constituídos por domínio científico.
Os concursos destinam-se à atribuição de recursos computacionais através das seguintes modalidades de projetos:
- Acesso Experimental recomendado a equipas sem experiência prévia ou sem histórico de utilização de recursos nacionais ou para utilização de recursos de visualização.
- Acesso Preparatório ou Desenvolvimento recomendado para testes de performance de software, otimização de código, testes de escalabilidade, benchmarking, re-factoring ou para projetos de curta duração.
- Acesso Projeto ou Regular recomendado para projetos científicos ou de inovação cuja equipa tenha consolidada experiência prévia.
E disponibilizam os seguintes modelos computacionais:
- Computação de Alto Desempenho permite executar aplicações de processamento paralelo, aceder a GPUs, aceder a máquinas com elevada capacidade de memória, entre outros.
- Computação em Nuvem ou Ambiente Virtual de Investigação permite executar aplicações complexas, alojar serviços, tais como, servidores web, bases de dados, portais, criar ambientes de teste e desenvolvimento, criar máquinas virtuais, executar linux containers, aceder a GPUs, gerir os seus recursos de forma flexível, aceder à Cloud Federada do EGI, entre outros.