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13.º Voo Antártico Português com participação de cinco investigadores da Campanha Antártica Portuguesa 2024-25

Avião do 13º Voo Antártico Português

O 13.º Voo Antártico Português, realizado no passado dia 16 de janeiro de 2025, transportou 99 cientistas e técnicos de diferentes nacionalidades entre Punta Arenas, no Chile, e o aeródromo Teniente Rodolfo Marsh Martin, situado na ilha de Rei Jorge, na Antártida. Este voo, fretado por Portugal, integrou cinco investigadores de projetos apoiados pelo Programa Polar Português (PROPOLAR) e 94 investigadores integrados nos programas polares da Bulgária, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Polónia, República Checa e Suíça, sendo mais um marco na Campanha Antártica Portuguesa 2024-25, que decorre até meados de março deste ano.

Os voos PROPOLAR são a principal forma de acesso para os cientistas de instituições nacionais à Antártida, onde ficam alojados em bases e navios de investigação de países parceiros, como a Bulgária, Chile, Espanha ou República da Coreia. Além dos investigadores que beneficiam dos voos PROPOLAR, outras equipas portuguesas viajam com logística de parceiros internacionais, num esforço cooperativo para aumentar o impacto da ciência realizada.

Está também já programado, para o próximo dia 8 de fevereiro de 2025, um segundo voo fretado em colaboração com o Programa Polar Espanhol, que reforça a contribuição de Portugal para as atividades científicas no “continente branco” durante o Verão austral – o período do ano com maior atividade científica.

A Campanha Antártica Portuguesa PROPOLAR 2024-2025 inclui seis projetos de investigação e envolvem 15 cientistas, que realizarão trabalhos em várias áreas da Antártida. Estes projetos, coordenados por cientistas de cinco centros de investigação públicos nacionais, desenvolvem-se nas áreas das ciências atmosféricas, biológicas, da criosfera, do ambiente e da terra, focando-se no estudo dos impactos das alterações climáticas na Antártida. Conheça aqui mais detalhes sobre os projetos.

O Programa Polar Português – PROPOLAR é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e coordenado pelo Centro de Estudos Geográficos/Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa.