Conselho Europeu de Investigação reconhece cientistas a trabalhar em Portugal
O ano de 2014 revelou-se o melhor ano de sempre para Portugal nos concursos do Conselho Europeu de Investigação, com 15 investigadores a assegurar um financiamento global de 26 milhões de euros. Foram atribuídas 6 Starting Grants (nível inicial) e 9 Consolidator Grants (nível intermédio).
Henrique Veiga Fernandes, Bruno Silva Santos e João Barata, todos do Instituto de Medicina Molecular, Cristina Silva Pereira do Instituto de Tecnologia Química e Biológica, Luís Moita, do Instituto Gulbenkian de Ciência, Vítor Cardoso, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, Margarida Calafate Ribeiro e Helena Machado, ambas do Centro de Estudos Sociais, e Isabel Ferreira, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, são os vencedores das Consolidator Grants, atribuídas a investigadores de topo, com entre 7 a 12 anos de experiência após o Doutoramento. Cada investigador receberá entre 1,5 e 2,3 milhões de euros, por um período de cinco anos.
Megan Carey, da Fundação Champalimaud, Ana Carvalho e Nuno Alves, ambos do Instituto de Biologia Molecular e Celular, Raquel Oliveira, do Instituto Gulbenkian de Ciência e Ana Cecília Roque e Luís Pereira, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, receberão financiamentos de cerca de 1,5 milhões de euros cada, pelas suas Starting Grants.
Investigadores em Portugal concorrem aos financiamentos altamente competitivos do Conselho Europeu de Investigação desde 2007, tendo assegurado 49 financiamentos: 2 em 2007; 1 em 2008; 4 em 2009, 7 em 2010; 2 em 2011; 9 em 2012 e 2013 e 15 em 2014.
O financiamento do Conselho Europeu de Investigação reconhece a excelência internacional dos projetos. Os resultados alcançados pelos investigadores mostram a crescente qualidade, maturidade e competitividade das equipas e instituições de investigação em Portugal.